quarta-feira, 30 de julho de 2008

Gilberto Gil abandona cargo pela Demanda!

A priori, a demanda é dos obstáculos o mais cativo. Outro afim é o desleixo, a incapacidade, mas saber-se capaz e capitular por excesso de demanda é uma das atividades mais arrogantes. Se assim disserem que depende da vontade ou da disposição as duas forças tomam patamar celestial. É assim a história política que pretende afundar seus dentões na porosa leitura histórica. Lê-se que é uma tentativa marota de se entrar na história pela devoção do povo.
Prezados leitos históricos provam o deleite de ter deixado seu cargo para servir ao braço da prosa e da fama. Leia-se Getúlio Vargas, o mais fanático ator dessa conspiração para com o povo, talvez tão lunático que não percebeu que enquanto morre-se não vive para contar os benefícios. Até trapalhão concorre ao título do amiúde reinado. Que pode ser tão severo, como em Janio Quadros, que limpou seu nome da história ao presidir uma despedida que no seu cardápio o povo não aceitaria e almejaria sua volta. Ele fez o contra-contra golpe, mais não deu.
Ajeitando outras possibilidades tem-se, nesse processo histórico, um fundamento cultural, que é dado pela transformação da consciência de que o Bom moço tende a retornar. Sabendo os ditos populares um bom filho a casa volta. E diz o bom samaritano_ Volto a dedicação de minha vida, pois a deixei a serviço de vocês! È da boa malandragem o penteado dessa trama. Mais para frente o Brasil mostra. O governo militar é assim, pintou, bordou, e pediu, assim, que o povo voltasse à democracia, por braços seguros, pela tutela responsável do Estado Maior Militar.
A demanda é a desculpa esfarrapada de quem não abastece sua função, para que deixe ao cargo do requisito a culpa de não fazê-la mais. Culpo assim, pelo juízo expresso o Ex- Ministro da Cultura, Gilberto Gil, que debilitado por sua carreira não deixa a compensar o ministério com sua política integrada e audaciosa, que cumpriu a estruturação burguesa e rudimentar de trazer cultura a classe com acessibilidade, e dar versões DEMO para as classes carentes. O Gilberto Gil tem, me parece, um jeito meio manhoso, e rasgo que é pela inveja de Roberto Carlos, por sua majestade. Agora é de carreira que o Lula vai estipular seu ministério, toda vez que alguém for atarefado vai sair do ministério, por que o partido dos Trabalhadores, o PT, não pode trabalhar tanto.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Declarado

As declarações são o bem jurídico da fala. Como a pontuação é da frase, a língua é do sotaque. Tudo se tratando de espécie é referendo da pujança, as declarações também o são, mas com cisma sofre açoite de quem se arrepende. Quem diz sofre ainda a pena de não querer ter dito, pondo risco a prudência.
Sabe-se o errado que desocupa o banco do réu se assim o provar como o certo, mendigando uns troféus pelas boas ações e amoitando as negativas pela derradeira desculpa. Todo canto que houver culpa há mais esforço do que o certo. Para ser um sujeito errado precisa de disposição, dá trabalho.
O certo é preguiçoso, arranjado com a pechincha, não precisa de esforço para ser bom, pois faz assim como a natureza o designou. Por isso nos dias de hoje tem pouco valor a gente boa, é mais por selo que juntado com a verdade, ser bom dá prejuízo! Além de toda prova que se dá para admitir que não houve má intenção, esse mesmo esforço denota uma prática negativa, pois o bom se precisar forçar para que seja não o é.
O juizado prudente é o que o faz ao silêncio, o que mastiga com insistência antes de engolir, o que revisa as peças antes de solapar uma descuidada declaração. Pois ao mero acaso do dizer faz-se uma ameaça contundente ao bem, e não conheço com mera consciência que o fale de traz para frente para remendar um erro.
Sem bem porque, a permissão der afetar a verdade é conferida ao moderador da mesma, para que sirva ao paladar e ao entendimento do audacioso leitor, que desrespeitadamente ousa entender sem que passe na mão caprichosa dos relatores, assim é precavido quem dispõem da sua verdade ao silêncio, que ao bem ou mal cabe a liga da imprensa julgar a natureza dos outros.