quarta-feira, 15 de julho de 2009

Quem sabe a fama é boa!

O cão sem voz não espanta qualquer coisa. Ou cantor com resfriado também não é resposta que o público espera.
Tem gente que esperneia quando ouve alguém cantar, como é o idolatra por coisas, e vê seu objeto de desejo assim dando sopa, chega a salivar.
Certa vez contou um capataz severo, que a mulher era apaixonada, a pegou traindo-o. Sem espanto arrancou a língua dela. Diz mais tarde o povo linguarudo que foi a sorte dela, ela mudou de profissão, e foi um sucesso. Ela deixou de ser esposa de um para ser de todos.
A sorte teima em fazer as coisas do seu jeito, não adianta reclamar. Tem gente que nasceu para cantar, e deixa de perceber que sem pescoço não tem voz, e sai a cuidar exageradamente da boca. Eu digo para quem pergunta, diga conselheiro, tem gente que cuida muito do lábio e esquece os dentes.
Moral da história, cavalo dado não se olha os dentes. Então se procura com desespero ser só o lado bom das coisas, vai esquecer que os ruins é quem lapidam os bons, ou lhes dão fama.

Thiago Turbay Freiria

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