quinta-feira, 5 de junho de 2008

Vento

Há Cães, lobos rugindo ao preço da raiva, sacolejando o nitrato da terra, arregaçam a pelagem e acariciam mais tarde, numa fina investidura, é esse o vento. Ação forte é do mesmo gesto que o pecado do tato. O desejo da leveza é o teto do vento, o de voar a missão, assim quando leva a mando o bom, carrega na raça o desespero.
Planta não nasce, vento! Brota com deslize do solo, o fogo não queima sem a obediência do ar, a luz não corre sem a ligeireza do vento, e tu és assim solitário, e sempre vento, só o que lhe basta são seus resultados e assim sem essa pretensão de ser, tu vives a servir de forma arrogante.
E se parar vento, como andará o tempo? Para?Pois voltar não justifica, sem vento de dar, ou para tomar, o que fará vento tu sem o tempo? Ah! Peguei-o, assim provo de modo sestroso que é fácil atingir o inatingível, é fácil o ser quando não prova.
Pegue o Vento leitor, poupe-o de sofrimento, que serve ele a ser libertário se é preso. Sem que o ar seja, o mote do que há? Nada, respondo sem ser sabido. És vento, pois és ar, quando és de força és de delicadeza, e sem haver nada há para crer, nesse ser e não.
Soltem o vento, pois ele sabe que caminha mais não sabe onde.

Thiago Turbay Freiria

4 comentários:

Anônimo disse...

PQP vodka..
vc é foda hein
legal te ver escrever assim.
fico feliz!
eu leio e me sinto até um ignorante perto de suas palavras.

Parabéns e um grande abraço!

Rodolpho (Chimbinha)

Thiago Turbay Freiria disse...

Fico muito feliz com o comentário, mais ele não é verdade, todos têm a mesma capacidade, só que alguns escrevem sem precisar de palavras. Grande Abraço.

Unknown disse...

Rapaz!
Sai de baixo.
Estou a espera do proximo
Com certeza mais arrebatador que este!
Parabens
Grande Abraco
Gui

Unknown disse...

hei, menino
faceiro, regateiro
que o vento afugenta, arrebenta, ecoando o pensamento do próprio ser..
e a gente se engana com o vento,
olhando pra foto com vontade de ver..
te amamos
mamy e papy