Quando me perguntam como vou,
como tenho passado,
como está o meu estado,
eu bem que tento responder:
“Às vezes sólido, às vezes sério;
Quando não etéreo, quando sim etílico”.
Por obra do hábito,
o que sempre digo
é que vou bem, vou bem...
E sem saber do meu estado,
vou genérico no país,
preciso na cidade.
Que mal tem, em forjar tantos estados,
se a minha cidade me quer bem?
Minha nação carrego no peito
e, por isso, da próxima vez
que me perguntarem como estou,
vou dizer na lata: “Não vou. Vamos?”
Inaugurando a parceria nos versos, a autoria é de Thiago Turbay Freiria e Luiz Augusto Rocha.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
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é no diálogo, na interação com os outros e com as coisas que encontramos vida - Bakhtin
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