terça-feira, 20 de abril de 2010

O conhecimento não pertence aos intransigentes

Thiago Turbay Freiria

A contenção do principio é senão a solução dos intransigentes, tanto para estipular barreiras para que não ultrapassem o que é conhecido. Então, o processo do conhecimento é o que torna as pessoas intransigentes, também para intransigir.
Parece que o conhecimento é a cadeia permissiva do problema, por que para saber é necessário não tê-lo antes. Sabe o juízo que é fortuito procurar o conhecimento para obtê-lo, mesmo que não haja possibilidade de prender, o conhecimento é o objeto livre de apego, ou de abstração.
Sobre a intransigência, quem tem assim condição de chegar ao conhecimento não poderá prende-lo, para que assim saiba que a liberdade é passível de não existir. Agora o sujeito intransigente não pensará assim. Pensará que se ele teve algum contato com ele, o conhecimento o pertencerá para sempre, como se fosse um casamento mórbido, pouco usual, mas que existe, pelo menos em caráter ou gênero.
Assim, o articulador, diferente da pessoa intransigente saberá pular de conhecimento a outro, criando uma cadeia de informações coerentes e sensatas, aberto ao novo e ao horizonte que prevê o usufruto do conhecimento, por mais rápido que seja, ele estará ali sempre disposto a te servir.
Vamos voltar ao sujeito intransigente, sobre novo conhecimento, ele dirá- “O novo conhecimento não é verídico, porque eu conheço o verdadeiro”. Percebam como é arrogante o sujeito que declara saber. Assim, essa arrogância não pertence ao conhecimento, como dito, para saber é preciso não tê-lo antes.
Dessa forma abrirá um caminho evoluído o sujeito que abrir-se para o novo conhecimento, e às vezes deixar o antigo passar ou quem sabe esse conhecimento antigo seja o suporte para o novo. É de extrema prudência o sujeito que deseja crescer abdique-se da contenção de conhecimentos antigos, e não declare a todo vapor saber em demasia.

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